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25 de out. de 2010

*A IDÉIA DO TCC

Minha primeira questão referente ao meu TCC foi como construir uma relação de parceria com as famílias de meus alunos, no desenvolvimento, em sala de aula dos projetos de ensino e aprendizagens, fazendo algumas colocações como apontando que durante o processo de execução do projeto para o estágio, crianças cuja relação entre mim e seus pais não foi estabelecida uma parceria, não apresentaram um bom desempenho na construção das aprendizagens com relação ao desenvolvimento da oralidade. Logo me dei conta de que eu tinha uma questão muito complexa já que não poderia atribuir à relação estabelecida entre professor e pais de alunos, a construção ou não das aprendizagens. Compreendi então, que seria bem mais produtivo, ter como foco de estudos, as possibilidades diante de uma boa relação de parceria entre professores e pais das crianças, no desenvolvimento dos projetos. Durante o desenvolvimento do projeto do estágio, questionava-me sobre como ajudar as crianças no desenvolvimento e construção de vínculos nas inter-relações e como intervir no processo de desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão?
Na unidade de estudos quatro, interdisciplina de EDUAD003 - Escola, Projeto Pedagógico e Currículo A, professora Maria Martha, ainda no pólo de Alvorada, 2006/2, estudamos Processos de aprendizagem e de ensino. A Didática como prática social e disciplina teórico-prática – O “fazer” do professor, busquei uma atividade que responde exatamente isso, pois, podermos contar com o apoio dos pais no desenvolvimento dos projetos, contribui para a aprendizagem dos alunos em áreas que muitas vezes os professores não têm acesso. Isso é importantíssimo, agora, atribuirmos à ausência desta relação ao fracasso da construção das aprendizagens, isso já seria um erro. Santas observações e críticas das minhas colegas!

*AGRADECIDA

Nos momentos mais críticos, de maiores desafios e grandes vitórias, vivenciados por mim durante todo o período do curso PEAD, encontrei-me enquanto mulher, mãe e educadora. Não que anteriormente a este percebía-me desencontrada, mas, aprendi a compreender-me e tenho certeza que passei a olhar o mundo fora de mim mesma com a segurança de quem busca e aprendeu a “ler nas entre-linhas”. Nesta caminhada construindo aprendizagens e conhecimentos, sai da zona de conforto para um campo extremamente desconcertante. Graças a Deus!


Em tudo re-identifiquei-me:

Em meus avós maternos, nos valores transmitidos com tamanha sabedoria e afeto;

Em meu avô paterno, a espiritualidade;

Em meu pai vejo a força e a coragem de um guerreiro;

Em minha mãe, a persistência em erguer-se sempre;

Em meus tios Irene e Vendelino, a educação formal e a paixão pelo magistério;

Em minhas irmãs a cumplicidade do desejo de ser vencedoras. E somos;

Em meu marido a compreensão e a força para que na liberdade de escolhas, optemos em ficar sempre unidos.

E, em minhas filhas, ah, minhas filhas, razões de meu agir, de minha fé, de minhas forças, de minhas paixões e de meu ser.

Não poderia deixar de agradecer minhas colegas de trabalho: Evandra e Neida pela cumplicidade na luta por um ensino e educação de qualidade; Letícia pela paciência e compreensão em meu estágio e escrita do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso); Demais colegas, Marilha, Morgana, Silvana, Cláudia, Tatiane e Verani, pela relação de parceria nos projetos e a permanente luta pelo sucesso da educação.

Meu muito obrigada.