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19 de dez. de 2010

Relação entre familiares dos alunos e os professores no processo de construção .de aprendizagens

Micheli (2007, p. 8), relata que o surgimento das creches no Brasil está ligado “a uma prática filantrópica, destinada a cuidar das crianças pobres, órfãos e outras, cujos pais não tinham condições de mantê-los aos seus cuidados”. Quem melhor do que a própria escola nas pessoas dos professores para construir com os pais novas concepções? Então, mãos à obra todos os que de uma ou outra forma estão ligados à educação e acreditam nela como ferramenta para construirmos um mundo melhor. A educação infantil na condição de instituição familiar ou escolar promove além dos cuidados específicos a cada faixa etária da criança, a formação de sua personalidade. É indispensável que estas funções estejam integradas, definidas claramente o papel de cada um e juntos construírem uma parceria para maior estrutura do desenvolvimento das crianças.
Ficou claro para mim que nos casos em que as crianças apresentavam dificuldades no desenvolvimento da linguagem e que foi possível construirmos uma relação de parceria entre professora e pais e/ou familiares, que este foi um fator determinante para as práticas educativas e de estímulos que possibilitaram às crianças vivenciar situações que contribuíram para o alcance dos objetivos dos projetos, o mais específico: o desenvolvimento e aquisição da linguagem nas crianças. Observam-se os resultados de crianças demonstrando maior autonomia, identidade, comunicação verbal em processo constante de crescimento e postura altiva e mais dinâmica. São tão nítidos os resultados que todos nós, os professores e funcionários da escola conversamos e fazemos observações quanto a diferença antes e depois do projeto. Atribuo como um dos fatores que possibilitou o sucesso das aprendizagens, às relações com os pais, as quais foram desenvolvidas.

Para mim o que pode favorecer o desenvolvimento da criança, é todo um contexto o qual fazem parte o meio, as condições, circunstâncias e possibilidades oferecidas pelos adultos. Como pais e professores, somos os mediadores e diante das dificuldades em que podem surgir possivelmente no processo devemos juntos discutir as formas para a superação dos limites e desafios. Com isso a criança adquire segurança e auto-estima, confiante de que pode contar conosco. Quando esta parceria não está clara, também não fica claro para a criança que é possível aprender e modificar a realidade. Assim como nós ela precisa também acreditar. Vi isso muitas vezes até mesmo nesta turma de crianças de dois e três anos de idade, quando passam a acreditar nas possibilidades, elas ultrapassam os limites que os bloqueavam anteriormente. Mesmo que na maioria das vezes, ficamos sem saber a origem desses bloqueios na aprendizagem. Micheli, 2007 acrescenta em seu trabalho de conclusão de curso que o desenvolvimento da criança se dá em uma rede de relações e de significados, por isso é inteiramente importante a existência de trocas de informações entre pais e educadores. Se nós somos os mediadores esta troca e parceria é muito importante.



NOGUEIRA, Micheli Lima. Comunicação entre pais e educadores: Refletindo sobre a experiência de uma turma. Universidade Federal do rio Grande do Sul, disciplina de EDU 02003, conclusão do curso de Pedagogia. Porto Alegre, 2º semestre de 2007.

RELAÇÃO: FAMÍLIA E PROFESSOR

Durante toda a minha vida enquanto professora, a relação com os pais de meus alunos era uma questão que despertava-me algumas inquietações.Foi no período de estágio, nas perspectivas com relação ao TCC,em uma turma de crianças na faixa etátria de dois anos de idade  e na Educação Infantil, que percebi a oportunidade de estudar à respeito. Descobri que para estabelecer uma relação de confiança com os pais de nossos alunos devemos criar várias situações de atenção individualizada com os pais ou quem representar esta função. Os pais não demonstram ter muito tempo para dispor para seus filhos, deixam e os buscam na escola rapidamente, sempre “na correria” do dia a dia. É importante criar diferentes formas que possibilitam o diálogo nesta relação, tanto mais houver, mais a viabilidade de um dos recursos ser o apropriado para esta ou aquela família. Particularmente prefiro a conversa “cara a cara”, podem-se desfazer muitos mal entendidos dando abertura para que os pais exponham suas dúvidas com relação a nós professores e escola. Sei mais do que ninguém de minhas intenções e certezas de estar fazendo o melhor que posso, então, quem melhor que eu mesma enquanto professora, para apresentar aos pais meus projetos e trabalhos com os meus alunos?
Quanto aos fatores que interferem na relação entre os pais e professores, acredito que as influências sócio-históricas, as experiências particulares com as creches e os motivos pelos quais deixam seus filhos na escola são determinantes. Cabendo a nós professores mudar estas concepções através de ações que conquistem a confiança e respeito dos pais.

O CURSO PEAD EM MINHA VIDA!

Acredito que a postagem em meu blog, de Novembro de 2006, descreve com muita profundidade minha satisfação e entusiasmo com relação ao PEAD. Um pensamento que me acompanha e poderia ser atribuído a mim, como característica de minha personalidade. Na interdisciplina de Escola Cultura e Sociedade, Uma Abordagem Sociocultural e Antropológica, professora Vera Corazza, houve uma atividade em grupo que deveríamos escrever sobre nossas perspectivas para o futuro (digo característica de personalidade porque são perspectivas que tive e ainda tenho, apesar de acreditar tê-las alcançado). Fizemos um texto coletivo. Relendo o texto, percebi que minhas perspectivas ao iniciar o curso foram todas conquistadas.



... muito além de simplesmente nos formarmos na faculdade, e é na UFRGS. Desde o início do curso PEAD, nós percebemos que há neste, uma forma diferente, inovadora, diríamos extraordinária de formação de docentes. Não somos apenas pioneiros, preocupados em transformar todo um sistema de ensino tradicional e obsoleto, este mesmo sistema esta proporcionando mudanças e transformações. Mal sabíamos ligar o computador quando iniciamos o curso [...] a teoria, os textos, e tudo que nos é proposto como atividades, desenvolvem em nós, conhecimentos. Conhecimentos que torna-nos capazes, de observar, analisar, tirar proveito das novas experiências, “organizarmos as idéias”, debater, pesquisar e questionar nossas práticas como educadores. [...]. Muito mais que uma formação acadêmica, desenvolvendo em nós, atitudes que de uma forma ou outra, reflete-se na sociedade (somos educadores). Teoricamente estamos aperfeiçoando nossa identidade de professores e tendo a oportunidade de crescer e obter os resultados em uma prática imediata. Nesta formação de professores a escola ganhou uma nova dimensão social que nunca teve. De repetidora, ela se tornou co-criadora deste novo mundo que aí está. Para que possamos continuar nesse curso é preciso destruir preconceitos, transgredí-los, ter consciência que estamos literalmente correndo atrás do que queremos aprender e ser, transformando a realidade.





Pela formação que tive neste curso, hoje eu acredito na Escola, acredito no professor, acredito no aluno, acredito na educação. Enquanto acadêmica, através do curso fui construindo conhecimentos, competências e habilidades para fazer o que é necessário, em função de tudo o que acredito como educadora. Saí de uma instituição tradicional, a qual me impedia de colocar em prática tudo aquilo em que acredito como educadora e enquanto lá estive, fiz o possível para fazer a diferença. Fiz concurso público, passei e hoje estou na rede municipal de N.H, um campo de ação onde o fazer docente é valorizado, onde a atualização do professor é estimulada e as práticas são compartilhadas. Busquei esta situação profissional e o curso PEAD é responsável pelas minhas conquistas. Deu-me suporte teórico, oportunidade de reflexão sobre a minha prática, instigando-me a sair da zona de conforto e a criar uma realidade onde posso agir e crescer profissionalmente. Meu sonho para o futuro é fazer um curso de especialização em psicopedagogia ou na área da psicomotricidade, mestrado e doutorado. Quero sempre discutir educação, compartilhar conhecimentos, aprender cada vez mais e fortalecer a minha prática docente em função de um sistema educacional cada vez melhor.

APRENDIZAGENS NO EIXO VII, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA ALFABETIZAÇÃO!

Na interdisciplina de Linguagem e Educação no Eixo VII, aprendi muito por estar em uma turma de alfabetização e pude fazer uma relação imediata com a minha prática, bem como compreender alguns conceitos das fases da alfabetização e avaliar em que fase cada um dos meus alunos encontravam-se, para, a partir daí desenvolver atividades que proporcionassem aos meus alunos construir novas aprendizagens. Percebi que os alunos que naquele momento ainda não estavam lendo e escrevendo, também não falavam de forma clara, “correta”, eram mais tímidos e inseguros, apresentando também uma baixa auto-estima. Conversei com a família de cada um, para que observassem o vocabulário, sempre que possível tentando falar corretamente e que isso facilitou o processo de alfabetização de seus filhos. Em sala de aula passei a trabalhar mais com atividades lúdicas, oportunizando as relações no grupo e a valorizar bem mais os pontos positivos, para que se sentissem mais capazes e seguros de suas ações e no desenvolvimento da autonomia.

Nunca havia ouvido falar de consciência fonológica e aquisição da escrita, aprendi que é um processo de desenvolvimento aleatório, ambos caminham juntos, pois a criança vai construindo os conceitos fonológicos, compreendendo valores sonoros enquanto aprende a escrever e ler o que escreve. O que percebi que não caminha muito junto no processo de alfabetização são a leitura e escrita. Os alunos aprendem a ler primeiro e somente depois na sequência é que escrevem as palavras literalmente. Tinha alunos lendo muito bem que na escrita estavam no nível silábico alfabético. Conforme ia construindo as minhas aprendizagens, ia compreendendo o processo de aprendizagem nos meus alunos.

Minhas reflexões foram numa ação/reflexão/teoria/prática. No texto "Consciência Fonológica: o que é, para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita? (Jornal Letra A – jun/jul. 2005)", sugere a relação entre consciência fonológica e a aprendizagem da leitura e da escrita. Em sala de aula fiz uma análise dos meus alunos, na época, quando exercitavam a leitura, os sons das letras, sílabas, rimas e aliterações quando liam e escreviam. Ficavam repetindo umas duas a três vezes os pedacinhos das palavras e comparando com outras palavras que já dominavam a sua grafia.



Descobri também que parece ser "normal" as crianças hora estarem num e hora noutro nível da psicogênese da língua escrita. Geralmente quando estão no nível alfabético que é quando já sabem ler e escrever há situações em que voltam ao nível anterior: o silábico alfabético onde ainda estão construindo suas hipóteses da escrita, apesar de estarem lendo corretamente. Isso ocorre porque quando lêem, fazem uso de suas hipóteses, àquelas que na hora de escrever “têm" que grafar a palavra com uma e às vezes não é a corretamente aceita para escrever a palavra literalmente. Já quando lêem, acertam na hipótese porque somente ela é aceita para construir as verdadeiras e respectivas, à leitura da determinada palavra e, papel aceita tudo, leitura não. Em fim, todas as dúvidas que eu tinha na minha prática sobre alfabetização, eu aprendi nos estudos na interdisciplina Linguagem e Educação, foi um semestre extremamente proveitoso para mim.

15 de nov. de 2010

*RELAÇÃO SUTIL ENTRE OS CONTEÚDOS ESTUDADOS NO CURSO PEAD E OS PROJETOS DE ESTÁGIO E TCC

No meu relatório do estágio, quando um dos critérios para o projeto era nos reportarmos aos conteúdos estudados no curso PEAD, senti bastante dificuldade por não identificar o tema “o desenvolvimento da oralidade em crianças na faixa etária de dois anos de idade”. Me senti incomodada quando recebia por parte dos professores e tutores sutis mensagens e comentários buscando perceberem uma relação entre o projeto de estágio, reflexões e relatório e os conteúdos trabalhados nas interdisciplinas do curso.
A princípio pensei que o tema oralidade na educação infantil não tinha sido abordado, acredito ainda que tivemos apenas uma “pincelada” e nenhum estudo mais aprofundado. Porém o que me incomodava era ter certeza de que os conteúdos do curso foram responsáveis por minhas aprendizagens, mesmo em um tema o qual  não havia sido estudado com maior profundidade. Voltando hoje aos conteúdos estudados no curso, especificamente no eixo VI, percebo que minha formação foi construída em aspectos mais abrangentes dando me a capacidade para poder desenvolver estudos e projetos ainda não estudados. Como por exemplo, na interdisciplina de [1]DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA II – B (ainda no eixo VI) Iogo na primeira atividade solicitada refletimos sobre conhecimento, como ocorrem as aprendizagens e como acreditamos que deve ser o ensino nas escolas. Não há como não utilizar os estudos feitos em um conteúdo como este, por exemplo, quando trabalhamos qualquer desenvolvimento e aprendizagem com as crianças.
Relendo o conceito que define conhecimento nesta atividade e baseando-me nas experiências observando colegas nas escolas em que já trabalhei e trabalho, posso dizer que os cursos de formação oferecem muito pouco para os professores no que tange ensinar a ensinar. Não me lembro de em momento algum no curso do magistério em que fiz ter aprendido qualquer coisas referente à epistemologia genética, por exemplo. E, olha que sou nova na profissão, imaginem os colegas com formação de magistério e profissão mais antiga que a minha. Tenho observado que mesmo os colegas que tem graduação em pedagogia ou algo equivalente, não sabem nem o significado e/ou conceitos de alguns termos. Ainda hoje somos professores um tanto quanto retrógrados e não só não aprendemos a ensinar, mas o como ensinar que sabemos, nos foi transmitido culturalmente, seja com nossos professores enquanto discentes sejam nas informações absorvidas na sociedade. Trata-se de conhecimento ou falta deste, transmitido culturalmente. Porém estudando os textos no decorrer do PEAD observei que muitos teóricos vêm estudando sobre epistemologia genética há décadas. O que está acontecendo que estas teorias não fazem parte do currículo dos cursos de formação dos professores e , quando fazem, são abordados de forma “pincelada” e quando estudados mais profundamente não chegam a ser uma prática docente?
Analisando a minha prática docente posso dizer que sou um pouco empirista. Tenho traços e características nas atitudes que se assemelham a uma pedagogia empirista. Questiono-me o porquê disso. Por que a todo instante critico as minhas ações e vou fazendo dia adia a diferença. Considero-me uma professora preocupada com a aprendizagem, auxiliadora na construção do conhecimento, então, também seguindo um modelo não-empirista. Para mim o aluno já vem com conhecimentos pré-concebidos e servem como base para a construção e aquisição de novos saberes. Claro que não uma não-diretiva radical que não vá interferir na aprendizagem dos alunos. Desta vez mais diretiva acredito. É importante esta interferência auxiliando-o no processo da aprendizagem.
Tanto é cultural o ser professor que os pais desvalorizam um educador que não possui esta ou aquela informação, este ou aquele conhecimento, “Professor é um depósito de conhecimentos que transmite aos alunos se estes têm capacidade de aprender”. O professor é o sabedor, o aluno “o papel em branco que deve ser preenchido” (aspas por serem conceitos afirmativos, porém incorretos). Ainda hoje se tem sim essa noção. Quando um professor aparece vendo o ensino aprendizagem com um olhar diferente, é visto com maus olhos pelos colegas, taxado de idealista e sem noção da realidade.
Confesso que estou angustiada por que estudando a teoria relacional identifico-me profundamente como uma professora fazendo a coisa certa, considerando as fases do desenvolvimento de Piaget, etc, etc e tal.
Então, “uma luz no fim do túnel!”. O professor, além de ensinar, precisa aprender o que seu aluno já construiu até o momento - condição prévia das aprendizagens futuras. O aluno precisa aprender o que o professor tem a ensinar (conteúdos da cultura formalizada, por exemplo); isto desafiará a intencionalidade de sua consciência (Freire, 1979) ou provocará um desequilíbrio (Piaget, 1936; 1967) que exigirá do aluno respostas em duas dimensões complementares: em conteúdo e em estrutura. [2]Para Freire, o professor, além de ensinar, passa a aprender; e o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nesta relação, professor e alunos avançam no tempo.[3] “Uma proposta pedagógica, dimensionada pelo tamanho do futuro que vislumbramos, deve ser construída sobre o poder constitutivo e criador da ação humana” (Fernando Becker, 2001). Sendo assim, mesmo que os conteúdos estudados no curso não pareçam tratar dos temas desenvolvidos no estágio (oralidade) e no TCC (relação entre pais e professora), compreender como se dá o processo de construção das aprendizagens nas crianças, favorecem para saber como incluir a família do aluno no desenvolvimento dos projetos de aprendizagem. Se faz necessário explicar aos pais como a criança constrói o conhecimento e de que forma o ambiente familiar pode estar colaborando.


14 de nov. de 2010

*Formação continuada tendo como instrumento de aprendizagem o PIE (Plano Individual de estudos)_ EIXO IV


No eixo de estudos IV, na Interdisciplina de Seminário Integrador IV, fizemos um [1]plano individual de estudos (PIE) o qual me deu todo o suporte e fundamentos para trabalhar com um aluno que tinha o diagnóstico de Retardo neuro- psicomotor e hiperatividade profunda. Sem o desenvolvimento desta atividade eu não tinha a menor idéia de como trabalhar com este aluno. Muitos preconceitos e nenhuma teoria estudada, eu passei a buscar informações e a repassá-las a todos que de uma ou outra forma tinham algum contato e relação com a criança: os pais e familiares, monitores da hora do recreio na escola, colegas professores, tias merendeiras e funcionários da escola em geral. As mudanças foram visíveis no semestre seguinte onde ninguém ouvia falar daquele aluno, somente eu ficava observando este fato. No semestre do eixo IV, no [2]PIE de estudos em questão, ainda fiz um curso de Inclusão, ambos serviram para minha formação e hoje me sinto capaz de trabalhar com crianças com necessidades especiais. Não só é uma capacitação contida em meus títulos e estará no diploma do PEAD, mas, literalmente faz parte de minhas competências e habilidades. Hoje me sinto capaz de falar aos colegas professores e pais sobre Hiperatividades e déficit de atenção com tranqüilidade. Este exercício também me ajuda hoje escrever em meu TCC sobre a relação de parceria entre pais e professora, no desenvolvimento de projetos. Por causa de uma relação de diálogo com os pais da criança em questão, eles tiveram condições de juntos, numa relação de parceria comigo, mudar as atitudes e observar imediatamente os resultados positivos. Hoje o aluno, ainda tem dificuldades de aprendizagens, mas, tem um caminho traçado e vem construindo sua aprendizagem de acordo com as peculiaridades do seu desenvolvimento. Aprendi a respeitar cada aluno como ser único, que aprende e evolui em seu tempo e que necessita do olhar individual do professor. Meu aluno R. evoluiu significativamente basta rever seu[3] parecer descritivo na fase inicial do meu PIE e [4]posterior a este. Segue parte da entrevista com a professora da criança, após o PIE:
...é muito visível a mudança do “R”. Algumas mudanças bem práticas diferenciam a rotina dele neste ano do ano passado. A mãe dele parou de trabalhar para ficar acompanhando ele enquanto ele não está na aula. Ela está mais calma e isso refletiu no comportamento dele. O recreio da turma tem sido em horário diferente das demais turmas da escola, isso facilita, ele não fica tão agitado. Como tenho outras crianças de inclusão na turma ele não se sente O DIFERENTE. Percebe que os outros me dão bastante trabalho e aí ele não é o centro das minhas atenções estressantes. Acredito que por ele estar tomando Ritalina há um ano, isto já tem efeito positivo no seu comportamento enquanto no ano passado foi um ano bem tumultuado para ele onde tudo estava sendo estudado, testado e em período de observação.
Ou seja, eu ia estudando e fazendo as mudanças na prática necessárias para o sucesso e superação dos desafios com aquele aluno. Observo que até as mudanças familiares foram sugestões formatadas nos diálogos que tive com os pais da criança. Pude também ajudar a então, atual professora dele do semestre seguinte mostrando a ela meu trabalho de [5]estudo de caso.



[4] Entrevistas com a mãe e professoras do menino citado no estudo de caso, disponíveis em:

*APRENDIZAGENS RELACIONADAS AO EIXO III DO CURSO PEAD:

Ao longo do curso PEAD, talvez por exercer docência e enquanto estudo, eu tenho a oportunidade de fazer uma reflexão teórica- prática construindo minha prática docente com base nos conhecimentos que construo e das aprendizagens que experiencio. Sempre eu tive a impressão de que as interdisciplinas vinham responder-me às necessidades e dúvidas em que iam surgindo. À medida que ia estudando os textos e realizando as atividades solicitadas, a cada novo semestre, pude crescer significativamente enquanto profissional da educação e ser humano. Um exemplo disso é a interdisciplina de Artes Visuais no eixo III do curso. “Coincidentemente”, as aspas porque não acredito em coincidências, naquele semestre, houve algumas mudanças em minha vida profissional e recebi algumas turmas de 5ª série ao 3º ano do ensino médio para dar aulas de artes e educação religiosa, pude aproveitar todas as [1]atividades da interdisciplina, bem como teoria e aprendizagens daquele semestre. Mais que isso, para mim representou um curso, oficinas que me deram suporte para exercer meu trabalho. Sem a interdisciplina, tenho certeza que não teria dado minhas aulas com qualidade. Na [2]atividade do bloco um, temática quatro, analisamos as relações existentes em cada
imagem com as questões de etnia, gênero e classe social na representação do tema família, posso dizer que direcionei meu pensamento novamente para os exemplos de famílias que meus alunos eram componentes e através deste olhar desenvolver atividades que os levaram a compreender suas novas realidades familiares que não são mais as mesmas que os seus avôs fizeram parte. Muitas vezes as crianças sentem-se como se não fossem normais, pois muitas de nossas atitudes enquanto professores ainda são tradicionais e obsoletas. Como comemorar o dia dos pais nas escolas, por exemplo, e os alunos fazerem cartõezinhos para pai que eles não têm a idéia de quem seja. A mídia para fins lucrativos ainda tenta nos impor uma idéia de família que não faz parte da realidade. E nós na frente da televisão e dos encartes de lojas sentimo-nos como ETs, com mágoa e raiva de alguém que nem sabemos o porquê nossas famílias não são àquilo lindo que aparece nos filmes natalinos. Para afirmar sobre a realidade das famílias de meus alunos baseei-me na atividade do segundo semestre de Seminário Integrador Dois onde fizemos uma [3]pesquisa para levantamento de dados da realidade de nossos alunos.
[4]No boco II, temática V, tivemos a oportunidade de estudar a história da arte, este conteúdo transmiti aos meus alunos no 3º ano do ensino médio em que na época preparavam-se para o vestibular. Acredito que fiz um bom trabalho pela sensação de gratidão daquela turma. Gostavam das aulas de artes e construímos uma relação afetiva que se manifesta ainda hoje nos Orkut e e-mail “da vida”. Tivemos ainda uma saída de campo na 6ª Bienal do MERCOSUL, por uma nova coincidência também como professora levei meus alunos do 3º ano à Bienal. As mesmas questões da minha atividade do curso PEAD, foram respondidas pelos meus alunos naquela saída de campo, ou seja, pude fazer uma relação entre as percepções de um adulto, no caso eu mesma e as de uma turma de adolescentes, meus alunos. Foi muito interessante, sendo que eu ainda tive uma maior segurança por estar aplicando um conteúdo em que eu estava estudando e dominando bem.
Convivi bem de pertinho com os desafios e preconceitos que norteiam as aulas de artes na sala de aula. Tanto alunos quanto colegas professores têm sobre as aulas de artes uma idéia de que é passa-tempo, relax ou simplesmente desenhar por que gosta. Várias vezes ouvi a expressão:\ “Nossa! Se o fulaninho tem esta nota em artes? Imagina no restante das disciplinas!\" Assim quando é feita uma proposta de trabalho sério integrando os conhecimentos em relação a arte como disciplina, isso é visto com cara feia e os alunos dizem que não gostam de artes por que não sabem desenhar. Realizei um trabalho de resgatar o conhecimento artístico como conteúdo necessário enquanto base de conhecimento tanto quanto qualquer outra disciplina. Levei os desenhos a sério como prática de uma teoria aprendida. Estudamos obras artísticas e artistas conceituados ou não. Diferentes fazeres artísticos de diferentes culturas e ainda o fazer artístico de cada aluno seja ele qual for, em qualquer aspecto e campo das artes. Seja em forma de desenho, objeto de arte, música, teatro etc.
As crianças perceberam que arte não é só desenho ou preencher um tempo que eles podem fazer o que querem. Mas uma disciplina com teorias que desenvolvem capacidades e habilidades, aprendizagem e conhecimentos. Mas o mais importante nisso tudo foram as minhas percepções nestes sentidos. Assim pude me posicionar e ser respeitada na disciplina de artes em que ministrava as minhas aulas. De certa forma enquanto crescia em vários aspectos pessoais, colaborei para que a disciplina de artes apresente seu valor no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes.

25 de out. de 2010

*A IDÉIA DO TCC

Minha primeira questão referente ao meu TCC foi como construir uma relação de parceria com as famílias de meus alunos, no desenvolvimento, em sala de aula dos projetos de ensino e aprendizagens, fazendo algumas colocações como apontando que durante o processo de execução do projeto para o estágio, crianças cuja relação entre mim e seus pais não foi estabelecida uma parceria, não apresentaram um bom desempenho na construção das aprendizagens com relação ao desenvolvimento da oralidade. Logo me dei conta de que eu tinha uma questão muito complexa já que não poderia atribuir à relação estabelecida entre professor e pais de alunos, a construção ou não das aprendizagens. Compreendi então, que seria bem mais produtivo, ter como foco de estudos, as possibilidades diante de uma boa relação de parceria entre professores e pais das crianças, no desenvolvimento dos projetos. Durante o desenvolvimento do projeto do estágio, questionava-me sobre como ajudar as crianças no desenvolvimento e construção de vínculos nas inter-relações e como intervir no processo de desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão?
Na unidade de estudos quatro, interdisciplina de EDUAD003 - Escola, Projeto Pedagógico e Currículo A, professora Maria Martha, ainda no pólo de Alvorada, 2006/2, estudamos Processos de aprendizagem e de ensino. A Didática como prática social e disciplina teórico-prática – O “fazer” do professor, busquei uma atividade que responde exatamente isso, pois, podermos contar com o apoio dos pais no desenvolvimento dos projetos, contribui para a aprendizagem dos alunos em áreas que muitas vezes os professores não têm acesso. Isso é importantíssimo, agora, atribuirmos à ausência desta relação ao fracasso da construção das aprendizagens, isso já seria um erro. Santas observações e críticas das minhas colegas!

*AGRADECIDA

Nos momentos mais críticos, de maiores desafios e grandes vitórias, vivenciados por mim durante todo o período do curso PEAD, encontrei-me enquanto mulher, mãe e educadora. Não que anteriormente a este percebía-me desencontrada, mas, aprendi a compreender-me e tenho certeza que passei a olhar o mundo fora de mim mesma com a segurança de quem busca e aprendeu a “ler nas entre-linhas”. Nesta caminhada construindo aprendizagens e conhecimentos, sai da zona de conforto para um campo extremamente desconcertante. Graças a Deus!


Em tudo re-identifiquei-me:

Em meus avós maternos, nos valores transmitidos com tamanha sabedoria e afeto;

Em meu avô paterno, a espiritualidade;

Em meu pai vejo a força e a coragem de um guerreiro;

Em minha mãe, a persistência em erguer-se sempre;

Em meus tios Irene e Vendelino, a educação formal e a paixão pelo magistério;

Em minhas irmãs a cumplicidade do desejo de ser vencedoras. E somos;

Em meu marido a compreensão e a força para que na liberdade de escolhas, optemos em ficar sempre unidos.

E, em minhas filhas, ah, minhas filhas, razões de meu agir, de minha fé, de minhas forças, de minhas paixões e de meu ser.

Não poderia deixar de agradecer minhas colegas de trabalho: Evandra e Neida pela cumplicidade na luta por um ensino e educação de qualidade; Letícia pela paciência e compreensão em meu estágio e escrita do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso); Demais colegas, Marilha, Morgana, Silvana, Cláudia, Tatiane e Verani, pela relação de parceria nos projetos e a permanente luta pelo sucesso da educação.

Meu muito obrigada.

28 de set. de 2010

*RELAÇÃO DE PARCERIA COM OS PAIS E APRENDIZAGENS DOS LUNOS


Minha primeira questão referente ao meu TCC foi como construir uma relação de parceria com as famílias de meus alunos, no desenvolvimento, em sala de aula dos projetos pedagógicos, fazendo algumas colocações como apontando que durante o processo de execução do projeto para o estágio, crianças cuja relação entre mim e seus pais não foi estabelecida uma parceria, não apresentaram um bom desempenho na construção das aprendizagens com relação ao desenvolvimento da oralidade. Logo me dei conta de que eu tinha uma questão muito complexa já que não poderia atribuir à relação estabelecida entre professor e pais de alunos, a construção ou não das aprendizagens. Compreendi então, que seria bem mais produtivo, ter como foco de estudos, as possibilidades diante de uma boa relação de parceria entre professores e pais das crianças, no desenvolvimento dos projetos. Neste sentido, fui questionada por uma colega se quando não se tem sucesso na relação com entre professores e pais, os alunos deixam de aprender. Achei interessante esta observação, pois percebi que deveria, mesmo que de forma breve, mencionar alguns dos motivos que são determinantes quando a aprendizagem não acontece.
Na unidade de estudos 4, interdisciplina de EDUAD003 - Escola, Projeto Pedagógico e Currículo A , professora Maria Martha, ainda no pólo de Alvorada, 2006/2, estudamos Processos de aprendizagem e de ensino. A Didática como prática social e disciplina teórico-prática – O “fazer” do professor, busquei uma atividade que responde exatamente isso, pois, podermos contar com o apoio dos pais no desenvolvimento dos projetos, contribui para a aprendizagem dos alunos em campos que muitas vezes os professores não têm acesso, isso é importantíssimo, agora, atribuirmos à ausência desta relação ao fracasso da construção das aprendizagens, isso já seria um erro.
Nem sempre quando o professor ensina, a aprendizagem é uma realidade. Fiquei intrigada em relação a esta questão e resolvi então pesquisar o porquê desta minha constatação. Obtive algumas conclusões estudando o livro de Janete Terezinha de Aquino Goulart- APRENDIZAGEM E NÃO- APRENDIZAGEM, 1996.
As crianças têm algumas inibições por possuírem limitações normais em relação às funções do EU (Sexual, Alimentar, Locomoção, Trabalho). Estas limitações não são necessariamente patológicas. Estas inibições representam uma redução da função ou de uma nova operação. Algumas destas tornam-se evidentes diante de alguma determinada atividade. Com isso o EU renuncia a certas funções a fim de não produzir um novo recalcamento. Também pode acontecer que o fato de superar a dificuldade traga êxito ao Eu, o Super Eu rejeita para não criar um conflito, pois, já aceitou a sua limitação. É na medida em que a criança consegue estabelecer um laço transferêncial afetivo com o professor, que ela poderá mediante a crença que é capaz de superar as dificuldades, aceitar o ideal de EU e propor-se a aprender.
São vários os fatores que contribuem para o sucesso da aprendizagem, ao mesmo tempo que também é bastante complexo quando as aprendizagens não são construídas.
Segundo os parágrafos 9, 10 e 11, texto escrito por mim “Currículo, Didática e Projeto Político Pedagógico” solicitado na atividade 13, nesta mesma interdisciplina, a forma eficiente para as mudanças educacionais é com a participação efetiva e antenda de todos os atores que de forma direta ou indireta estão presentes nas ações educativas da escola e com isso é preciso planejar para atender os objetivos da comunidade da qual faz parte.
    Daí a necessidade de elaborar um PPP de forma democrática com todos os envolvidos no processo de mudanças.
    É necessário criar uma nova ação docente na qual tanto professor quanto alunos participam de um processo para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora, que tenha como base o diálogo e as descobertas. Este processo deve permitir ao professor e os alunos aprenderem e aprender num processo coletivo para a produção do conhecimento, colocando quem aprende em um sistema que permite um currículo vivo no qual o ensino/aprendizagem se dê nas relações interdisciplinares e que o conhecimento seja um bem renovável, num contexto que vá além da escola.
Bibliografia:
GOULART, de Aquino Teresinha Janete. Aprendizagem e Não-Aprendizagem – Duas Faces de um mesmo processo? Ijuí: Editora Unijuí, 1996.

*RELAÇÃO DE PARCERIA COM OS PAIS E CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS HISTÓRICAS

Buscando aportes teóricos.
Ao buscar embasamento teórico para a construção do meu TCC, em textos de interdisciplinas estudadas no curso PEAD, eu sinto-me atraída para reflexões que me ajudam a compreender em que contexto se constrói esta relação com os pais dos alunos, quando o professor desenvolve seus projetos em sala de aula. Como por exemplo, na Interdisciplina de EDUAD002 - Escola, Cultura e Sociedade- Abordagem Sociocultural e Antropológica - A, ainda estudando no pólo de Alvorada, 2006/2, professora Vera Corazza, o texto A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora, Lourenço Filho, ao traduzir Durkheim, 1995, nos traz os conceitos de educação de diferentes pontos de vistas, tempos e espaços, numa perspectiva histórica. Compreende-se educação como um conceito que sofre transformações no tempo e espaço. À medida das características culturais da sociedade, entende-se educação de formas muito distas. Acredito ser importante para o professor, ter pelo menos, noções, das bagagens culturais, herdadas pelos grupos sociais, os quais fazem parte da comunidade escolar e têm seus filhos na escola. Ter noção do momento histórico em que vivemos, se as participações dos pais nos assuntos referentes à escola são ou não afetadas pelos conceitos herdados culturalmente, etc. De repente se fazem necessárias novas conscientizações e isso se dá de forma a ser construída por todos os envolvidos com a educação: gestões administrativas, professores, funcionários da escola, alunos, pais e familiares. Até mesmo numa conversa informal com um pai, na porta da sala de aula, temos que considerar o ponto de vista deste, nas suas afirmações e dúvidas. Às vezes precisamos dialogar de forma aberta, aceitando o diferente, considerando o contexto em que a família vive.
Quando um professor desenvolve uma proposta de trabalho em sala de aula, muito melhor alcança os objetivos na aprendizagem dos alunos, quando constrói uma parceria junto com os pais ou quem representa a criança na escola. Trazer reflexões de que acreditamos nisso ou naquilo pela nossa formação educacional, facilita na mudança de velhas concepções e pensamentos retrógrados. Em diferentes momentos durante o estágio deste curso PEAD eu tive de estabelecer um diálogo muito aberto com os pais para construirmos esta relação de parceria, tão almejada.
Cito a postagem do dia 01/05 de 20010, cujo título é: Identidade própria, identidade social e necessidade de comunicar-se, igual a falar, quando nos parágrafos 5,6,8,9,10 e 11, trago algumas questões importantes para reflexões como meu aluninho que vinha demonstrando um comportamento agressivo mordendo os coleguinhas, a aluna que chorava todo o tempo, mesmo demonstrando gostar da escola, outra que não conversava nem interagia com os coleguinhas devido a insegurança que a mãe transmitia e a necessidade de manter um diálogo com as mães referente ao projeto que estava sendo desenvolvido durante o estágio ( O desenvolvimento da oralidade...) deste curso. Em todos os casos citados, o diálogo com a família foi o ponto mais relevante para que todas as questões fossem resolvidas. Foi necessário compreensão de minha parte do contexto vivido pelas crianças e a construção de uma relação de parceria com as famílias. Postagem disponível em: http://elisufrgs.blogspot.com/2010/05/identidade-propria-identidade-social.html
Bibliografia:
DURKHEIN, Émile. Educação e sociologia. 4 ed. trad. Lourenço Filho, São Paulo: Edições Melhoramentos, 1955, p. 25-56. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/2006/01/educao-diferenciadora.htm

20 de set. de 2010

*RASCUNHO DO TCC

Segundo a página “RASUNHO DO MEU TCC”,  a professora Darli tem orientado-me à definir o foco para desenvolver meu projeto de estudos, definir também o que é um projeto na educação infantil, quais projetos foram realizados em meu estágio curricular deste curso PEAD, que contribuições os pais tiveram no processo e focar os projetos como meio de análise da relação entre família-escola. Agradeço as orientações. Preciso dizer que estou bem perdida. Quero falar da importância da relação entre família-escola quando o professor está desenvolvendo algum projeto em sala de aula. Como em meu estágio " o desenvolvimento da oralidade...". Para tanto acredito que a escola como um todo têm influência nesta relação. Vimos nas apresentações dos relatórios dos estágios que algumas colegas não ficaram totalmente satisfeitas com os resultados de seus projetos desenvolvidos, devido às características específicas do contexto escolar. Por outro lado, uma escola em que apóia os professores nos projetos e as famílias tem uma participação ativa na vida escolar de seus filhos, os projetos são desenvolvidos com maior intensidade e os objetivos são melhores alcançados. É sobre isso que quero desenvolver meu tcc e não estou conseguindo ser clara e objetiva. SOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSS.

7 de set. de 2010

TCC: REFERÊNCIA NO 1º SEMESTRE DO CURSO PEAD

TCC: REFERÊNCIA NO 1º SEMESTRE DO CURSO PEAD


Na interdisciplina de ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE, professora Vera Corazza, Semana 5, ESC 7, MARX E HENGELS, pólo de Alvorada, estudamos Marx (Wikipédia), que coloca a produção material como a base da sociedade. Interpreta a vida social através das lutas de classes que transformam a sociedade.

Diz que a história se inicia com o próprio homem que buscando satisfazer suas necessidades interfere na ação da natureza, descobrindo como ser agente, integrando-se como SER na sociedade (Wikipédia). Já na atividade da semana quatro ESC 6, WEBER II, nós estudamos Os três tipos de dominação legítima ( Biblioteca do ROODA, UFRGS). Estes sob uma ótica das relações nas escolas. A escola como organização burocrática, tem em sua estrutura um corpo de princípios e valores dados pelos sistemas educacionais, por meio de leis, decretos e outro corpo de princípios e valores construídos e reelaborados no seu interior pelos participantes do processo educacional. A autoridade nas escolas prove das regras estabelecidas e dos cargos hierárquicos organizados. Nas escolas a legitimação da autoridade é baseada no cargo ocupado. O professor (o diploma), o diretor (a responsabilidade e o cargo que o acompanha). Na prática, no entanto, observa-se que há, uma resistência em reconhecer essa autoridade, tanto por parte dos alunos em relação ao professor, quanto por parte do professor em relação ao diretor. A razão de tal resistência é a postura assumida por estes profissionais no interior da organização escolar.

Uso da coerção como fonte te aceitação se dá quando nenhuma forma de legitimação é possível. A participação é um cumprimento formal levando à revolta e a apatia que se reflete no comportamento dos alunos.

Acredito, então, que devemos ser o que realmente somos em eterno aperfeiçoamento, onde estamos levando em consideração todos os aspectos, representando os papéis de maneira que estes estejam de acordo a transformar uma realidade que necessita ser e são uma permanente mudança rumo às novas concepções.

A escola é um espaço em que podem ser feitas estas mudanças que tem como base uma realidade social e através dessa transformar um pensamento e as idéias em atitudes que irão de uma forma ou de outra manifestar-se na sociedade e esta ser produto de melhorias. Acredito que este estudo reflete os desafios e possibilidades despertados em nós professores, já no 1º semestre, provocando as mudanças que ao longo do curso, fui agente, tanto em minha vida profissional, como particular. Construí meu caminho, tentei atuar como educadora em uma instituição escolar tradicional e fiz a minha parte, almejei algo mais, cresci profissionalmente e hoje atuo em uma escola em que acredito e que acredita no meu trabalho. Compreender como se estabelece as relações hierárquicas nas escolas, é importante para estabelecermos nossa relação também com os pais de nossos alunos.