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23 de nov. de 2008

ESTUDANDO E EVOLUINDO



Desculpem-me iniciar com um discurso bem pessoal, mas não poderia ser diferente já que sou eu quem analisa os aspectos solicitados neste semestre de 2008/2. Na primeira atividade do Seminário Integrador, eixo V, foi-nos solicitado que levássemos uma questão filosófica, pois, tive uma: _ Qual a explicação para que em minha vida, tudo o que desejo saber ou fazer, faz parte do que devo resolver de uma forma ou outra, sempre é a próxima atividade do curso PEAD?
No início deste semestre que está terminando, estava em um momento de minha vida onde minha maior dificuldade era a falta de tempo para que eu desempenhasse todas as minhas tarefas, uma das atividades do curso era organizar meu tempo e refletir sobre este. (VER TABELA http://elisangela.pbwiki.com/TEMPO). À medida que o tempo foi passando e o curso seguia o processo de desenvolvimento, fui avaliando a teoria e tomando atitudes que resultaram em ação e transformação em minha vida: fechei a escolinha que tinha em minha casa, fiz uma mudança de residência e hoje trabalho às 40 horas na escola e, o restante do tempo eu vivencio a mãe, a aluna do PEAD, a namorada e a Elisângela mais tranqüila e “com as rédeas de sua vida nas mãos”. Valeu PEAD!!!

21 de nov. de 2008

É NECESSÁRIO CONSTRUIRMOS A GESTÃO DEMOCRÁTICA.

Com certeza a gestão democrática é um desafio. A consciência e compromisso profissionais dos educadores, ao definirem as responsabilidades que solidariamente assumem de ação educativa, defrontam-se com os sistemas organizados do ensino, com as leis e normas que as regem, com as armaduras institucionais da escola e com as determinações econômicas políticas e culturais da sociedade mais ampla. Este confronto dificulta e interfere fazendo uma separação entre o fazer e o dirigir, basta olharmos os desmandos e arrogância de nossa atual governadora, impondo um projeto de lei que vai nos tirar o plano de carreira o qual foi construído e conquistado com muitas lutas nesta que é uma batalha solitária em defesa da educação. Lutar por uma qualidade de ensino parece ser uma luta apenas dos professores não sendo muitas vezes compreendidos nem pelos alunos que são o objeto de defesa, a menina dos olhos de nós educadores.
Gestão democrática pressupõe o respeito ao outro. A escola democrática é uma conquista de todos e compreende a participação da sociedade. Para que consigamos enquanto professores fazermos parte atuante da gestão democrática necessitamos do apoio da comunidade, mais do que isso, é essencial sua atuação efetiva em todos os aspectos.
Porém a autonomia dos educadores encontra limites na escassez de recursos, como se estes não fossem necessários à qualidade do ensino. Administrar a escola é lidar com estas contradições, sem desconhecer e sem negar a possibilidade de vencer cada um dos desafios. Requer uma estratégia consensual onde não haja planos individuais de ação, mas na força do entendimento e comprometimento em todos os âmbitos de planejamentos e ação.
Quando a comunidade é presente na escola esta se torna a voz e a vez representando o exercício da cidadania. Pois a Gestão Democrática está inserida num processo bem mais amplo de democratização da comunidade e ainda estamos vivendo um exercício de democracia. O conflito entre teoria e prática há por que a democracia ainda precisa ser construída. E é para isso que estamos aqui e aí. (Marques, Mário Osório. A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO. Editora UNIJUI, 1992).

14 de nov. de 2008

INCLUSÃO OU EXCLUSÃO???

A constituição brasileira (1988), com efeitos para a área educacional com debates que se estabeleceram a partir desta, até o ano de 1996 resultando na LDB da Educação Nacional (Lei 9394/96). Lei esta que instituiu a democratização o ensino em todos os níveis. Pela ótica de Sacristán (2001:35) “uma escola democratizada é uma escola plural, inclusiva e obrigatória.” Na prática essa expressão inclusiva torna-se às vezes uma verdadeira cena de terror. Crianças com necessidades especiais, inclusive patologias psíquicas são colocadas dentro de salas de aula e professores sem especialização (até por que a nossa é em pedagogia), tem de dar aulas. Não é só o não saber o que fazer, é o não poder e o não conseguir fazer por não ser de nossa especialidade este fazer. Tenho vivenciado isso em minha prática docente, Não são raros os momentos sem que sinto-me de mãos amarradas por não conseguir dar as minhas aulas como o planejado e nem de forma nenhuma. A ponta desta corta é a sala de aula, o professor e os coleguinhas desta criança com estas necessidades especiais, nem falo da própria por que meu discurso neste momento é um desabafo de como me sinto enquanto professora que “não tem competência para controlar o aluno de inclusão” (expressão do pai em uma das tentativas de diálogo para visualizar caminhos a seguir). Não sou contra a inclusão, caso este processo seja realmente inclusivo tomado às devidas medidas e procedimentos para que esta criança de inclusão sinta-se inclusa e não depositada em um ambiente onde não estamos preparados para recebê-la e fazer um trabalho onde a aprendizagem, crescimento e desenvolvimento aconteçam. Não há a possibilidade, em alguns casos que esta inclusão aconteça numa instituição escolar tradicional tal qual a temos e conhecemos. Estas crianças necessitam assim como é real as suas necessidades que estas sejam atendidas para que este processo concretize-se e, definitivamente não temos a oferta de recursos sejam eles qual forem para atendê-las em alguns casos específicos. Fica aqui meu desabafo e um pedido de compreensão.
Professora Elisângela.