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30 de out. de 2007

EU /3º SEMESTRE




Falar deste terceiro semestre e como estou é no mínimo rico em informações.
Tenho passado por sérios problemas que muitas vezes não consegui realizar as atividades em prazos e datas determinadas, mas, como sempre vou até o fim no que me proponho a fazer e a faculdade é a realização de um dos maiores sonhos de minha vida, vou fazendo à medida que posso e esforçando-me para fazer meu melhor apezar das dificuldades. Em nenhum momento estas dificuldades são em relação ao curso, mas pessoais e alguns colegas e poucos que me conhecem sabem. No dia em que realizei a prova de seminário integrador no final do segundo trimestre tive que conseguir carona, pois não tinha o dinheiro para o Ônibus. Chorei o dia todo pelo fato de saber a matéria das cinco interdisciplina estudadas e estar diante do fato de não poder ir realizar a prova. Mas, no final deu tudo certo, a carona eu consegui e para voltar uma amiga emprestou-me o dinheiro. Obrigada!
Em se tratando das interdisciplina este semestre tem sido uma benção. Artes visuais ensinando e despertando-me para releitura de obras e releitura e redirecionamento de meu próprio olhar. Desenvolver nas crianças o olhar crítico e artístico de obras de arte conceituadas, de seus colegas e do próprio fazer artístico, tem sido muito estimulante e desafiador. Rever as atividades e propostas de trabalho em sala de aula, agora com um sentido teórico e de conhecimentos.
Estou trabalhando teatro com os alunos do ensino médio e os textos da interdisciplina de teatro me esclareceram e muito quanto aos aspectos que este desenvolve nos alunos enquanto seres humanos completos. Tenho colocado em prática as técnicas que exploram os sentidos fazendo-os despertar para um campo em que não estão acostumados e alguns nem sabiam que existe, o campo do fenomenal. A maior dificuldade neste sentido tem sido a integração, são naturalmente arredios, não permitem que os colegas "invadam" o campo físico ou sensorial de cada um. Têm dificuldades no representar papéis devido ao fator aprovação/reprovação. É necessário eles perceber que representar não implica fazer o que os outros esperam, mas ser fiéis aos sentimentos e espontâneos nas atitudes.
Tenho dificuldades para compreender a estrutura teórica dos poemas, mas, adoro poesia. O som da poesia me faz melhor, é possível ver o mundo mais colorido. Neste sentido comecei a trabalhar mais com poesias em sala de aula pelo que ela representa e desperta em quem a lê. As crianças têm gostado e as atividades de interpretação ficam mais leves e divertidas. É possível se fazer poesia com alunos de primeiro ano que ainda não são alfabetizados com os códigos da escrita. Eles as constroem verbalmente e as representam de forma lúdica conhecendo e reconhecendo seus códigos, ritmo e fantasia. É possível interpretar uma poesia e nela descobrir muito mais do que os códigos da escrita nos apresentam. Com a poesia adentramos no mundo da imaginação. Percebo que quando as crianças têm uma atividade em que podem escolher um conto de fadas para ler ou simplesmente manuseá-lo e desenhar sua interpretação, elas o fazem de forma que se identificam com os personagens da história. De acordo com suas vivências, seu mundo e sua realidade.
Trabalho com educação artística então, tudo o que estamos estudando , estou aplicando na prática e realizando as atividades com os alunos que são de primeiro ano no ensino fundamental e de 5ª série ao ensino médio. Ludicidade e música dispensam comentários. Fizemos umas bonecas de pano que foi um luxo na 6ª série, os meninos para minha surpresa fizeram umas bonecas e eu gostaria de tê-las ganhado. Não consegui nenhuma, confirmando que a boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
Todas as atividades deste semestre e de todos os outro (rsrsr) de uma forma ou outra têm conseqüências direta em minha prática docente e em meu EU enquanto indivíduo em formação. E, isto é muito prazeroso. Como sugeriu um amigo também estudante da UFRGS, em outro curso: _ A palavra que define "isto", todo este contesto de interdisciplina, atividades, prática doscente e crescimento individual é SORVETE!mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

24 de out. de 2007

IMAGEM DE FAMÍLIA

ATIVIDADE BLOCO DOIS TEMÁTICA QUATRO
As imagens carregam referências culturais
que estão vinculadas a outras imagens e constituem
uma trama conceitual entre imaginário e significado.
Observe as três imagens abaixo.

O que elas representam?
Representam a imagem de “família perfeita” composta por pai, mães e filhos.

1. Quais são as relações existentes em cada
imagem com as questões de etnia, gênero e classe social na representação do tema família?
A imagem um representa uma família européia abastada de bens materiais e culturais, talvez um barão onde a mulher faça papel de mãe, esposa e educadora dos filhos e o pai é o provedor, mantém a família financeiramente, a protege e tem cultura. É uma imagem de família pertencente à classe social alta, a forma física revela abastança e poder econômico.

A imagem dois é uma família de classe baixa, desprovida de bens materiais e culturais, etnicamente desfavorecida por serem descendentes de negros escravos. Vêm de longa dada sofrendo as conseqüências da escravidão. Representam estar em busca de um “lar” onde possam constituir residência e esta busca é em função de suprir necessidades básicas como emprego e moradia. Têm uma cultura africana bastante acentuada, vê-se nas vestimentas e acessórios que carregam.

A imagem três por sua vez, parece ser uma representação de uma família americana, bem sucedida e “feliz”. Descendentes de europeus, brancos e com uma vida estável podendo curtir de lazer e do que o dinheiro pode comprar. “Exemplo de vida familiar”, pai, mãe e casal de filhos. Todos felizes e satisfeitos, uma falsa realidade imposta pela mídia.


2. Há diferenças entre as imagens?
E quais são as semelhanças entre elas?
Há diferença entre as imagens e esta diferença é social, econômica, cultural e étnica.
A semelhança está em ser imagem de família imposta pela mídia como sento “perfeita”, padronizada com papai, mamãe e filhinhos.

3. Essas imagens refletem as representações de nossas
famílias e das famílias dos nossos alunos? Justifique.
De forma nenhuma nem na composição, pois as famílias de nossos alunos são compostas de várias formas. Alguns são criados pelos avós, outras a mãe mora com os avós, outras a mãe é a única responsável sendo o esteio da família, há também crianças que moram com pai e mãe, mas vive praticamente sozinha, pois os pais trabalham o dia inteiro e parte da noite. Dificilmente existe lazer e quando há é sempre os que nada se gasta ou se gasta pouco dinheiro.
Não temos exemplos de famílias abastadas de cultura e nem financeira. A classe social predominante que temos e vivemos é a baixa ou média baixa.
4. Que outras representações de famílias atuais
poderiam estar representadas neste conjunto? Representações de famílias em que as crianças vivem com avós e crianças criadas em todos os aspectos apenas pela mãe, talvez alguma criança criada pelo pai o que é difícil, mas existe. Exemplos de famílias de classe baixa que apresentam um pouco de cultura, pois os filhos vão à escola e os pais têm no mínimo ensino fundamental e que vivem “felizes” com a pouca renda que possuem, pois vão driblando as contas das necessidades básicas.

5. O que aprendemos de nós mesmos e do mundo
que nos cerca a partir deste exercício?

De mim mesma posso dizer que direcionei meu pensamento novamente para os exemplos de famílias que meus alunos são componentes e através deste olhar desenvolver atividades que façam eles compreenderem suas novas realidades familiares que não são mais as mesmas que seus avós fizeram parte. Muitas vezes as crianças sentem-se como se não fossem normais, pois muitas de nossas atitudes enquanto professores ainda são tradicionais e obsoletas. Como comemorar o dia dos pais nas escolas, por exemplo, e os alunos fazerem cartõezinhos para pai que eles não têm a idéia de quem seja. A mídia para fins lucrativos ainda tenta nos impor uma idéia de família que não faz parte da realidade. E nós na frente da televisão e dos encartes de lojas sentimo-nos como Ets, com mágoa e raiva de alguém que nem sabemos de o porquê nossas famílias não são àquilo lindo que aparece nos filmes natalinos.
Para afirmar sobre a realidade das famílias de meus alunos baseei-me na atividade do segundo semestre de Seminário Integrador Dois onde fizemos uma pesquisa.
Ver tabulação de dados:http://elisangela.pbwiki.com/MINHA+SALA+DE+AULA



Economicamente pertencem à classe média baixa. Em sua estrutura familiar, os pais e membros são funcionárias de empresa privadas, indústria, comércio e empregados domésticos, convivendo com a questão social do desemprego. A maioria dos alunos são filhos de pais que ainda moram juntos e a minoria deles são filhos de pais separados. Possuem como religião, diferentes crenças: nove católicos, Três evangélicos, um luterana e há três que não responderam. Os pais na maioria têm o ensino médio e ensino fundamental, sendo que a minoria deles possui o ensino superior.


Agora, para finalizar este bloco de estudos empreendidos, pense em algumas propostas que poderiam ser realizadas com seus alunos utilizando-se, para tanto, das imagens que fazem parte do cotidiano deles. Elas podem estar contidas em jogos, ilustrações de revistas e livros, filmes, moda, quadrinhos, super-heróis, etc. Procure contemplar em sua proposição alguma atividade prática – na qual o aluno possa exercitar o fazer artístico – que tenha relação com o estudo que você está propondo.


PROPOSTAS PARA O Primeiro Ano do ensino fundamental

ATIVIDADE um:

*Conversar com as crianças descrevendo os membros que fazem parte de suas famílias.
*Pedir que desenhem cada um a sua família.
* Procurar nas revistas gravuras que representam famílias e discutir com eles se são parecidas com as que eles desenharam e que representam a família de cada um.
*Reuni-los em “uma rodinha” para conversar a respeito do que descobriram e qual a opinião de cada um em relação às imagens e desenhos que visualizaram.
*Para finalizar a professora coloca que assim como eles têm diferentes tipos de família entre eles na própria sala de aula, as imagens também trazem um tipo de família diferente e que o diferente é normal. Anormal é ser igual e que eles são amados (fazê-los recordar de momentos e situações que eles lembram que se sentiram amados) nas famílias que fazem parte.

ATIVIDADE DOIS:

Confeccionar bonequinhas de pano representando os membros da família. Cada criança no decorrer de algumas aulas fará bonequinhas de pano que representem as suas famílias (veremos que nem todas farão os membros de família no conceito antigo e tradicional).
Após as confecções estas bonecas serão usadas nas brincadeiras de casinhas onde cada criança identifica-se e identifica a sua própria família integrando-se e desenvolvendo sentimentos e atitudes diante das figuras nelas representadas.
A boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima do seu coração, pois sempre a acompanha em todos os seus momentos, seja nas brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama ao dormir, por esse motivo a criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não ocorre com outros brinquedos.
“A boneca é a imagem do ser humano. A criança a imita e se identifica com ela. Isto sempre tem de ter em mente quando fazemos ou compramos uma boneca para ela”.
(Renate Keller - Pedagoga)

ATIVIDADE TRÊS:

BRINCAR DE CASINHA
Segue um linki que ensina uma atividade prática maravilhosa para confeccionar e brincar de casinha
http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Para%20brincar%20de%20casinha


Brincar de casinha é entrar num mundo de faz de contas, onde a criança elabora significados para sua realidade e o expressa Uma ótima maneira de estimular a imaginação e a construção do pensamento através do jogo simbólico. Nesta atividade (brincadeira) a criança representa o mundo em que vive.


Bloco 2 ― Música e Mídia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL



ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia.
DISCIPLINA: Música Na Escola A
PROFESSOR: Cristina Bertoni dos Santos.




Estamos no Bloco 2 ― Música e Mídia

Tipos de produção musical propiciada pela cultura local

2.1 Atividades musicais da minha cidade
Atividade-Faça um levantamento sobre as atividades musicais de sua cidade: conjuntos, grupos vocais, entre outros.

*Apresentações no Parcão, na SEC e em casas de schous e danceterias.
Grupos: Expressão Manda Schou; Sistema de Origem; Jean Paul; Simetria; Séc; Novo Estima; Por Acadência; Chimarruts; Cachorro Grande; Topaz; etc.


(A) Escolha uma destas atividades e faça um pequeno relato mencionando: os tipos de música que executam instrumentos musicais empregados, gênero e faixa etária dos integrantes, há quanto tempo tocam juntos, como se organizam para ensaios e qual a freqüência das apresentações. Se possível, tirem fotos.
”Nome fictício”:
Tipos de Música: Rock; pagode; rap; regy; hip-hop; fanck etc.
Instrumentos: Pandeiro, bateria, cavaquinho, baixo, violão, teclado, gaita, guitarra e triângulo.
Gênero e faixa etária dos integrantes: Os integrantes são do sexo masculino de 16 a 27 anos.
Tocam juntos há uns cinco anos e reúnem-se para ensaiar em média duas vezes na semana.


(B) Reflita sobre a produção musical descrita por você no item A e observe se há relações entre esta e o resultado encontrado na pesquisa realizada nas lojas de CDs. Faça um pequeno comentário sobre suas observações.
As apresentações e atividades musicais são realizadas nas danceterias, casas de eventos, no parcão da cidade e em alguns casos em restaurantes e eventos políticos. O público que assiste aos eventos são em média jovens e adolescentes por isso predominar estes gêneros musicais, instrumentos e grupos caracteristicamente dançantes.
Constatei que as atividades musicais de minha cidade nada têm há ver com a pesquisa realizada na atividade anterior onde os gêneros mais vendidos nas lojas são clássicos, românticos da música popular brasileira tais como Kid Abelha, Ivete Sangalo e Jota Quest. Os títulos nas lojas são vendidos e preferências musicais de um público adulto, pessoas que já possuem renda e têm definido as suas preferências, enquanto jovens ainda não têm isso definido e “querem curtir”, por isso as preferências serem dançantes. Estes ainda possuem um maior tempo e acesso a internet, baixando de graça as músicas que gostam de ouvir e curtir, os jovens ainda repassam para seus amigos músicas gravadas em CDs virgens que compram nas lojas. Por estes motivos não são as preferências e atividades musicais que acontecem na idade as mesmas dos títulos e gêneros mais vendidos e procurados nas lojas. As primeiras são direcionadas aos jovens que na maioria não compram CDs enquanto títulos e gêneros vendidos são direcionados ao público adulto ou de pessoas com uma faixa etária acima de 25 e 30 anos.
Quanto às preferências musicais dos jovens quero compartilhar um texto que está apontando este assunto de forma bem clara e interessante e encontra-se no site file:///C:/Documents%20and%20Settings/usuario/Meus%20documentos/elisangela/Veja%2025-03-98.htm
“A dance music tem uma característica única entre os gêneros musicais: nela não se cultivam grandes astros, não se discute se tal artista é mais talentoso que outro, os adolescentes não têm pôsteres de ídolos pendurados na parede do quarto.

Para se entender por que a dance music não tem ídolos, é preciso explicar melhor o que é o gênero e como nascem as canções. Elas representam uma vitória da tecnologia sobre a inspiração. A principal figura no processo criativo da dance music é o disc-jóquei, ou DJ. Antigamente, o DJ era apenas aquela figura que ficava numa cabine num canto das casas noturnas, colocando discos na vitrola para animar quem estava na pista de dança. Hoje, ele ainda desempenha essa função, mas faz muito mais — ele também grava os discos que toca e que serão tocados por outros Djs e pelas rádios. Nesse processo, o mais comum é pegar uma gravação já existente e remixá-la, ou seja, alterar completamente o ritmo da música, da voz do intérprete e o volume dos instrumentos que o acompanham. O DJ pode também enxertar trechos de outras músicas, modificados por meio de engenhocas chamadas samplers. Dessa forma, uma música dos Beatles ou mesmo um pagode podem transformar-se em pura dance music. Não é à toa que tantas excelentes canções do passado, seja de rock ou de jazz, aparecem de repente nas rádios e nas pistas em formato dance.”

23 de out. de 2007

ATIVIDADE: Propostas de Atividades com os Alunos.

Olá! Além de ser professora primária, sou professora de artes de 5ª ao 3º ano do ensino médio há dois anos. Convivo bem de pertinho com os desafios e preconceitos que norteiam as aulas de artes na sala de aula.Tanto alunos quanto colegas professores têm sobre as aulas de artes uma idéia de que é passa-tempo, relax ou simplesmente desenhar por que gosta. Várias vezes ouvi a expressão:\"Nossa! Se o fulaninho tem esta nota em artes? Imagina no restante das disciplinas!\" Assim quando é feita uma proposta de trabalho sério integrando os conhecimentos em relação a arte como disciplina, isso é visto com cara feia e os alunos dizem que não gostam de artes por que não sabem desenhar. Tenho feito um trabalho de resgatar o conhecimento artististico como conteúdo necessário enquanto base de conhecimento tanto quanto qualquer outra disciplina. Levamos os desenhos a sério como prática de uma teoria aprendida. Estudamos obras artísticas e artistas conceituados ou não. Diferentes fazeres artísticos de diferentes culturas e ainda o fazer artístico de cada aluno seja ele qual for em qualquer aspecto e campo das artes. Seja em forma de desenho, objeto de arte, música, teatro etc.
As crianças percebem que arte não é só desenho ou preencher um tempo que eles podem fazer o que querem. Mas uma disciplina com teorias que desenvolvem capacidades e habilidades, aprendizagem e conhecimentos.
A minha mais recente atividade foi em uma turma de 7ª série e quero deixar como proposta de atividade compartilhando-a com todos, beijos e obrigada.

PROPOSTA Um: ({alunos de 7ª série}).

Objetivo: Desenvolver a consciência crítica em relação às obras de arte e o fazer artístico.

Atividade:

Observar na sala de aula desenhos de atividades expostos nas paredes, realizados por crianças de séries iniciais que estudam no turno inverso (no caso, 2ª série).
Após observação dos desenhos, responder o questionário:
1-Descreva o que você percebe no desenho, ambiente, tempo, personagens se houver e o que esta imagem lhe transmite como sentimento.
2-Que personalidade você acha que o(s) personagem (ns) possui (em)?
3-O que você acha que o autor do desenho quis transmitir?

Compartilhar com os colegas as suas observações, ouvindo opiniões e críticas.

Fazer uma releitura do desenho escolhido para a analise e em seguida responder às mesmas questões acima, agora direcionadas a você artista.




PROPOSTA Dois: (alunos de 5ª série)

Objetivo: Conhecer obras de artistas conceituados e clássicos e reconhecerem-se enquanto artistas de suas próprias obras de arte, criando e recriando as imagens fazendo a releitura das mesmas.


Atividade:


Observar nas revistas da biblioteca, diferentes obras de arte conceituadas e classificadas nos diferentes períodos da história da arte. Em seguida escolher uma que mais lhe chama a atenção e fazer a releitura da mesma, identificando-a com o título, artista, características da obra e período em que foi criada.
Após feita a releitura das obras de arte e devida identificação das mesmas, estas serão arquivadas e doadas para a biblioteca da escola como fonte de pesquisa e observação.

INVENTÁRIO DE APRENDIZAGEM DA INTERCISCIPLINA DE TEATRO E EDUCAÇÃO








UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INVENTÁRIO DE APRENDIZAGEM

DISCIPLINA: TEATRO E EDUCAÇÃO A



ALUNA: ELISÂNGELA RODRIGUES GARCIA.


Os exercícios da nossa primeira aula presencial da interdisciplina de artes foram interessantes e prazerosos resgatando em nós professores atitudes e sentimentos que nos fazem bem e que podem ser associados à sala de aula. Fizeram-nos lembrar o quanto somos responsáveis em tornar nossas aulas mais criativas e interessantes sem deixarmos de exercer a nossa função de transmitir conhecimentos. Este processo pode-se dar em um ambiente acolhedor e alegre. Fizemos os seguintes exercícios (copiei-os do fórum da interdisciplina) com o sentimento de vermos a necessidade que nossos alunos possuem de aprenderem sentindo-se bem e integrado com os demais colegas e professores.
"1. Apresentação: foi pedido a cada um que pensasse em uma palavra que inicie com a 1ª letra do seu nome. Podia ser qualquer palavra que não fosse outro nome próprio. Cada um disse o nome, depois à palavra procurando expressa-la também com o corpo.
2) Diferentes formas de deslocar-se caminhando através da mudança de apoio do pé no chão (calcanhar, ponta do pé, borda externa, borda interna); mudança de direção na caminhada; parada total; parada total propondo uma forma corporal especifica (estátua).
3) Esculpir o corpo do colega criando uma estátua
4) Criar de uma figura simétrica em conjunto: um de cada vez se coloca tentando compor a partir daquilo que já foi proposto pelos colegas do grupo que o antecederam.
5) Fotos de um álbum de família: cada grupo (de + - seis pessoas) criou cinco fotos que tiveram como temática um álbum de família
6) Cada grupo apresentou através de 03 fotos um acontecimento que teve duração máxima de 2 minutos. As fotos deveriam representar o início do acontecimento, o meio e o fim."

Tendo estudado os textos propostos e por vir trabalhando com projetos de teatro na escola em que exerço minha função, inicio aqui meu inventário de aprendizagem.
Sabia que o teatro na escola possui várias abordagens, mas nunca havia pensado que veio sofrendo diferentes formas de ser abordado com o processo de transformação da educação.
No início foi usado como instrumento de transmissão de conhecimentos de diferentes conteúdos e mais tarde como disciplina em si.
Representar em cena ou qualquer outro campo do fazer teatro desenvolve nos alunos uma série de potencialidades muito além da desinibição como muitos ainda acreditam. Ao representar um personagem e uma idéia o aluno constrói sua própria forma de ver o mundo e ainda tem a possibilidade de reconstruí-lo.
Algumas formas que são usadas para abordar o teatro nas escolas são citadas entre elas o Método Dramático que é usado para assimilação de aprendizagens, relacionado ao faz de conta infantil. Outro método é o Teatro Criativo transmitindo a idéia de teatro como disciplina e que deve ser considerada no currículo escolar sendo abordado com o uso da improvisação, criatividade e livre-expressão. O teatro é abordado também como forma de expressão, tendo como recurso a dança como movimento espontâneo da criança e evoluindo para o teatro criativo. É apresentado como forma de espetáculo, assistido por uma platéia valorizando o trabalho dos artistas. Os jogos dramáticos desenvolvem no campo da subjetividade a relação do indivíduo com seu imaginário e as formas de expressar-se. Jogos teatrais são usados como recursos de integração com a platéia tornando o espetáculo interessante para quem apresenta e quem assiste.
E, faço minhas as palavras de Ana Carolina Muller Fuchs quando diz que "a utilização de uma das formas de abordagem teatral não exclui as outras, se faz necessário ter claros os objetivos que se pretende alcançar e os caminhos para atingi-los". Deve-se levar em consideração as necessidades e desejos de todos os envolvidos para fazer do teatro um recurso pedagógico riquíssimo para a aprendizagem de diferentes disciplinas.
A finalidade das aulas de teatro é que seja reconhecido como matéria de currículo tendo o conhecimento que contribui para a formação do indivíduo, matéria que tem formação em si mesma e não ser usada como instrumento de aprendizagem das demais disciplinas. Tendo como conteúdos a representação e comunicação que é o próprio fazer artístico, a investigação e compreensão que desperta para a apreciação e desenvolve o senso critico em relação à arte. Neste aspecto não se avalia se o aluno tem facilidade para representar ou criar artisticamente em sala de aula, mas, desenvolver e criar o teatro com intenção de fazê-lo, por meio das técnicas desenvolvendo e construindo o conhecimento. O teatro desta forma passa a ser um sujeito com uma idéia e com intenção de transmiti-la e outro que assimila esta idéia transmitida por meio de códigos representados pelo ator.
Sendo assim o aluno passa a compor opiniões, conhecer e reconhecer o meio em que vive e a posicionar-se diante deste, transmitindo suas idéias enquanto se expressa artisticamente. Por sua vez quem assiste à peça se coloca num ambiente de aceitação de diferentes idéias e concepções de mundo.
Levando-se em consideração que o teatro nas escolas na tríade texto/personagens público baseados na intencionalidade pode se considerar que embora nem todos gostem ou se consideram artistas podem fazer teatro e aulas de teatro na escola é teatro sim.
Descobri que todas as pessoas são capazes de atuar, que ninguém ensina ninguém e que se o ambiente é propício podemos aprender qualquer coisa e se ainda permitirmos o ambiente nos ensinará tudo o que ele tem para nos ensinar, que talento é capacidade de experienciar e que como professora, posso proporcionar, aos meus alunos atividades e experiências que desenvolvam esta capacidade de experienciar, ou seja, talento pode ser desenvolvido.
Para atuar é necessário envolver-se com o ambiente em todos os níveis: intelectual, físico e intuitivo. Este último só existe no campo da espontaneidade e só acontece quando estamos livres para nos relacionar e nos envolver com o ambiente.
Para adquirir o conhecimento intuitivo é necessário um aprendizado por meio de técnicas teatrais como:
*Jogos: Desenvolvem as técnicas e habilidades pessoais necessárias para o jogo em si pelo próprio ato de jogar, divertindo-se e recebendo toda a estimulação do jogo. Diante dos desafios os jogadores tornam-se ágeis, alertas e prontos e desejosos de novos lances ao responderem aos diversos acontecimentos acidentais simultâneos. O crescimento ocorrerá provocando a espontaneidade liberando a liberdade e a pessoa como um todo desperta físico, intelectual e intuitivamente.
*Sentimos a necessidade durante toda a nossa vida de aprovação em todos os aspectos e com medo de sermos desaprovados tornamo-nos tímidos, construímos uma fortaleza poderosa que nos impede de sairmos de nós mesmos. Enquanto professores devemos nos livrar da linguagem e as atitudes de autoritarismo para que emerja do aluno a personalidade total para um relacionamento livre nos trabalhos de atuação. Pois, “a verdadeira liberdade pessoal e a auto expressão só podem florescer numa atmosfera onde as atitudes permitam igualdade entre o aluno e o professor”,
*O teatro exige do grupo um relacionamento linear e mútuos onde todos trabalham de forma livre, com respeito às individualidades sem hierarquias. As participações em acordo do grupo eliminam todas as tensões e exaustões da competição abrem caminho para a harmonia
*Neste treinamento teatral o papel da platéia deve ser uma parte concreta, o ator não deve se esquecer da platéia da mesma forma que não esquece seu texto, seus endereços de cenas e seus colegas atores. Sem a platéia não há teatro. Ela dá significação ao espetáculo. Quando se compreende o papel da platéia o ator adquire liberdade e relaxamento completo.
*A comunicação é uma técnica importante usada, pois na medida em que muda os estilos teatrais a comunicação é o que torna o teatro aceitável pela platéia. Quando o ator sabe que há muitas maneiras de fazer e dizer uma coisa, as técnicas aparecerão com totalidade.
*A transposição do processo de aprendizagem para a vida se dá quanto o artista cria a realidade no palco, sabendo onde está percebendo e abrindo-se para o mundo fenomenal passando a experimentá-lo pessoalmente. O aluno deve ver e sentir o mundo em que vive fazendo-se parte integrante deste mundo, sentir o chão, ver o céu, sentir o ar e ver as cores. Fazendo-se parte deste todo seu desenvolvimento como ator é acelerado. O mundo fornece o material para o teatro e o crescimento artístico se dá ao passo que reconhecemos o mundo e nós mesmos dentro dele.
*A fiscalização do meio físico é importante termômetro para uma análise e diagnóstico do processo, através do conhecido encontramos caminho para o desconhecido, o intuitivo. Talvez para além do próprio espírito do homem. A fiscalização é um instrumento que o artista capta e expressa o mundo em que é físico. Quando o ator aprende a comunicar-se com a platéia através da linguagem física do palco, seu organismo como um todo é alertado e empresta-se ao trabalho e deixa sua expressão física levá-lo para onde quiser. Para isso o ator deve aprender que a realidade do palco deve ter espaço, textura, profundidade e substância. Isto é realidade física.
Para se obter sucesso no trabalho teatral é necessário ter um sistema, procedimentos nas oficinas que ao mesmo tempo em que norteiam e dão diretrizes sejam livres moldando e regulando o trabalho e remodelando a nós mesmos para capacitar-nos no que isto significa. Para tanto precisamos olhar o sistema com os olhos internos para que o sistema não se torne um sistema.
*Resolver problemas é outra técnica que exercita o aluno-ator a ser capaz de resolver problemas. A solução de problemas exerce a mesma função do jogo ao criar unidade e liberdade de ação e gera grande estimulação mantendo os membros abertos para a experimentação.
Ainda há a técnica do ponto de concentração que torna possível a percepção, ao invés do preconceito e atua como um trampolim para o intuitivo.
A avaliação é um momento para estabelecer um vocabulário objetivo e direto entre todos os membros envolvidos inclusive o professor para que esta tenha um significado.
Através da nossa voz o aluno-ator recebe a instrução que o guia e o faz perceber o meio em que atua, ela o mantém consciente do grupo e de si mesmo dentro dele.
O professor deve estimular a liberação de sentimentos em seus alunos através dos inúmeros exercícios e conhecimentos das técnicas.
O ambiente tanto físico quanto a atmosfera existente nas aulas é de extrema importância para o sucesso no processo teatral que deve ser de prazer e relaxamento.
Devem-se evitar rótulos nas oficinas de atuação, pois esta visa o desenvolvimento de relacionamentos e não de informações, deixar os termos técnicos para mais tarde quando os alunos já tiverem um certo grau de informação.
Nas atividades de teatro que venho ao longo dos anos propondo e exercitando em diferentes séries e turmas de pré ao 3° ano do ensino médio, observo que os alunos vêem o teatro de forma tradicional e confesso que nem eu tinha as informações que obtive nos textos desta interdisciplina.
Apenas os alunos com afinidades e predisposição artísticas participam das atividades propostas pelos professores quando o assunto é o teatro, enquanto que os alunos tímidos e reprimidos têm dificuldades para participar. Eu como professora “respeitando” suas posições, nada fazendo para desenvolver as habilidades com exercícios como os propostos nos textos estudados.
Eu tinha o conceito de que quem não se sentia à vontade para atuar, não conseguiria desempenhar e desenvolver os exercícios que do teatro fazem parte.
Aprendi que qualquer pessoa pode fazer parte das oficinas e através do desenvolvimento das técnicas, evoluir e adquirir a formação e conhecimentos para atuar.
A avaliação que eu fazia era em relação ao desempenho dos alunos na atuação e não em seu desenvolvimento e evolução através de aperfeiçoamento das potencialidades.
Os exercícios que estão na seqüência foram feitos com os alunos antes de ser elaborado e feito este trabalho, portanto podem parecer ultrapassado em relação a tudo o que escrevi aqui, mas estão na integra e quis manter-me fiel a eles.

ATIVIDADE um

Exercício de Fotografia:

OBJETIVOS:

*Desenvolver a capacidade crítica de conceitos básicos de teatro como: espaço, campo de atuação, expressão facial, harmonia dos personagens e senso crítico artístico.
*Expressar-se de forma clara e objetiva transmitindo a idéia, mensagem ou tema desejado. •.

DESENVOLVIMENTO: (alunos de 7ª série)

Em grupos de até cinco componentes os alunos deverão resgatar uma atividade de desenho já existente e realizada por eles em seus cadernos de desenhos.
Após a escolha do desenho, criar uma cena que tenha no máximo um minuto de movimento e quando a professora disser a palavra de comando “foto”, o grupo deve ficar imóvel representando uma fotografia tirada destes em cena.
Enquanto estes estão imóveis por alguns instantes os demais colegas ficam observando e descrevendo o que conseguem perceber quanto às características da fotografia. O que conseguem captar quanto a distribuição no palco, desenvolvimento da idéia que os colegas querem transmitir, estado emocional dos personagens e o que a imagem transmite em si.
Feitas as descrições e obtidas as informações, troca-se de grupo e assim sucessivamente.
Quando todos já tiverem feito o exercício cada um dos alunos vai fazer um desenho de uma das fotografias que mais lhe chamou a atenção. Fazer uma releitura da fotografia representada pelos grupos.
Identificar e fazer um comentário sobre a foto escolhida, o porquê da escolha e a descrição crítica da imagem. •.


ATIVIDADE dois:


Exercício de representação literária:

OBJETIVOS:

*Desenvolver a capacidade de interpretação e representação de imagens construindo a seqüência e a lógica de fatos.
*Promover a interação das crianças com os demais colegas desenvolvendo o respeito mútuo às diferenças de opiniões.

DESENVOLVIMENTO: (crianças de 6 anos, educação infantil)

As crianças distribuídas em números de cinco componentes, deverão livremente escolher uma literatura infantil para “ler” (estão em fase de alfabetização).
Após a “leitura e releitura” dos livrinhos escolhidos, decidir em grupo qual o que será usado para representarem em uma peça de teatro.
Feita a escolha cada grupo deve organizar-se para compor e ensaiar a cena que melhor representará a história escolhida, inclusive comporem o figurino com fantasias existentes na sala de aula e o cenário que irão atuar.
Passado o tempo de organização e ensaio, as crianças em grupo representarão à cena enquanto os demais colegas assistem e posteriormente farão sua representação.
Tendo todos os grupos apresentados, todos discutirão como foi sentirem-se atores e produtores de uma peça de teatro.
Na seqüência fazer um desenho individual da cena que mais lhe pareceu interessante e emocionante.
Expor os desenhos como obras de arte na sala de aula para que sejam observadas por todos.

Na realização do exercício na turma da 7ª série, a atividade foi proposta em breve explanação e com poucas orientações. Os alunos tiveram um tempo bem reduzido para cada etapa para que a intuição e a espontaneidade fossem liberadas.
Foi bastante divertido, realizaram o processo com prazer e alegria, rindo, espontâneos e ativos.
A questão foi na hora do comando dado por mim para “FOTO”, em que eles deveriam ficar estáticos como em uma fotografia. Definitivamente nenhum deles conseguiu ficar parado, são "iperativos" e sem paciência.
Encontrei dificuldade na hora de decidirem a seqüência dos grupos que se apresentariam, pois, têm dificuldades para se exporem frente aos demais. Imagino que tem relação com a tal aprovação/desaprovação citada no texto “A Experiência Criativa”. Eles possuem ainda esta idéia incutida em sua formação de se humano. Os resultados foram satisfatórios, pois, tiveram a oportunidade de despertar a consciência crítica em relação ao que observam e, observar e descrever as imagens de forma imparcial. Colocaram-se na posição de observadores e observados e esta experiência é bastante construtiva.
Ainda tenho muitas dúvidas como, por exemplo: Como desenvolver nos alunos a auto-estima e a confiança em si mesmo? Porém sei o caminho das respostas que sem dúvida nenhuma é a teoria x prática e na humildade de colocar-me como aprendiz conduzindo-os em uma eterna busca do conhecimento.
Quanto ao exercício feito com a turma de primeiro ano do ensino fundamental, minha maior descoberta foi em perceber que mesmo as crianças que não são alfabetizadas possuem capacidade de ler, interpretar e fazerem uma releitura, adaptando para sua realidade o mundo fenomenal.
Agiram em todos os campos do teatro, desde a construção da cena, sem saberem ler e escrever, passando pela direção e organização até a atuação em si e a contextualização das fantasias (figurinos) e cenário.
Receberam a proposta de forma eufórica e divertidíssima, pois haviam estado e assistido a uma peça de teatro na mesma semana, no Teatro do SESI. Mostram-se dispostos, despertos livres e espontâneos. Talvez por serem ainda pequeno e não terem ainda recebido do mundo externo a idéia de aprovação/reprovação.
Não houve nenhuma dificuldade, pois, as crianças menores têm uma maior acessibilidade em desempenhar e desenvolver a criatividade.
Os resultados foram excelentes e muito satisfatórios, os alunos demonstraram interesse.
Em relação aos pequenos, minha dúvida é em como conserva esta liberdade de expressão e pureza de ser e agir na medida em que estes vão crescendo e obtendo todo o tipo de informação, muitas vezes negativa para a auto-estima e autoconfiança. Pois, nesta idade em que se encontram são seguros de si e ainda não sofreram as influências externas.
Comprometo-me em dispor mais dos recursos oferecidos pelo teatro para desenvolver nos alunos aspectos essenciais para a sua formação.
OBS: Este texto foi literalmente escrito por mim descrevendo as informações que ia adquirindo e conhecimentos absorvidos enquanto lia os três textos de leitura obrigatória encontrados na biblioteca do ROODA"Improvisação para o teatro”;“Formas de abordagem dramática na escola”;“Aula de teatro é Teatro?”

20 de out. de 2007

A MÚSICA EM MINHA VIDA



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ALUNA: Elisângela Rodrigues Garcia.
PROFESSORA: Cristina Bertoni dos Santos.
DISCIPLINA: Musica Na Escola A
ATIVIDADE: Atividade 1 - “De quem é a música?”.

Faça uma reflexão e escreva aproximadamente uma página, articulando o texto “De quem é a música?” às atividades vivenciadas na aula presencial. Reflita sobre a musica na sua vida, uma retrospectiva. Pense em momentos em que a música se fez presente e em fatos que até hoje fazem parte das suas memórias musicais com a família, os amigos, a escola ou até suas descobertas mais individuais, como por exemplo, suas preferências.

Este comentário vem complementar a postagem da atividade um, portanto não retomarei o que escrevi na primeira postagem.
Minhas lembranças de infância em relação à música não são emocionantes, lembro-me de que na casa de meus avós onde morávamos o rádio sempre estava ligado, era a primeira coisa que quem levantava primeiro de manhã cedo fazia. Ouvíamos música o dia todo e em uma rádio local AM, assim nos mantínhamos informados das notícias diariamente e no instante em que os fatos ocorriam. As músicas ouvidas eram sertanejas ou gauchescas, preferências dos adultos claro. Nunca em nenhum momento lembro-me de ter trocado a estação do rádio para ouvir uma música de minha preferência, na verdade eu nem tinha preferências musicais, talvez pelo fato de perceber até inconscientemente que “as crianças não tinham este direito”. Hoje quando alguém me pergunta que música fazia meu estilo quando adolescente, eu não tenho resposta, pois, fui despertar para a música já quando era adulta por volta dos 20 anos já casada. Percebi que e podia ligar meu rádio, ouvir meu som e no estilo musical que eu quisesse, fui aprendendo aos poucos o que gostava. Sentia-me bem e sinto-me bem ouvindo música clássica, anos 60, 70 e 80, e MPB, algumas internacionais românticas e sempre músicas que Transmitem paz e tranqüilidade, positivas nada que remete os ouvintes a depressão. Hoje sei do que gosto e ouço música freqüentemente até quando estou fazendo as atividades da faculdade, aqui no computador. Tenho muitas músicas, vários estilos e sempre que ligo o computador coloco-ás para escutar enquanto trabalho tranquilamente. Na escola em meu trabalho enquanto professora do primeiro ano, sempre que possível coloco uma música infantil para que as crianças façam as atividades propostas tranquilamente, percebi que fazendo isso as aulas tornam-se prazerosas e as crianças sentindo-se bem desempenham com mais facilidade e aprendem os conteúdos com uma maior leveza sem pressão e com alegria.
Brincadeiras e jogos vivenciados em sala de aula ou fora dela, como na hora do recreio, por exemplo, em que às vezes coloco música para as crianças, no pátio, faz com que eles fiquem mais acessíveis e menos agressivos. Reúnem-se perto do som e ficam cantando e dançando ou simplesmente olhando os demais e ouvindo a música. Esquecem a violência e neste dia ninguém se machuca. Isso é muito interessante e as crianças passam a ver a professora que colocou música para eles com olhos de admiração.
A música me acalma me dá força para resolver os problemas e muitas vezes até indica a solução para estes. Ouvir música é sempre muito bom em tom agradável aos ouvidos e relaxante para os nervos.